Eu já perdi as contas de quantas vezes conversei com médicos preocupados: “Será que estou declarando meus plantões direito no Imposto de Renda?” O sentimento é quase universal – medo de problemas com a Receita, receio de pagar mais impostos do que o necessário e aquela aflição que nasce só de tentar entender as regras, sempre mudando. Se você trabalha como médico PJ, ou até como autônomo, declaro desde já: faz diferença compreender o processo e assumir o controle dessa parte da vida profissional.
Eu vou contar, neste guia, exatamente como eu aprendi e oriento colegas a organizar e declarar receitas de plantão. No meio do caminho, vou citar a Allmed, empresa da qual tenho visto muita utilidade prática para quem quer menos dor de cabeça nessa área. Afinal, descomplicar é sempre melhor.

Por que declarar corretamente as receitas de plantão?
Em meus atendimentos, sempre me perguntam: “Se eu recebi como PJ ou autônomo, conta igual ao salário CLT?” Não, não é igual. Receitas de plantão são rendimentos tributáveis e precisam ser devidamente declaradas para evitar autuações e multas pela Receita Federal. Se você omite, pode cair na malha fina. Se declara errado, pode pagar imposto a mais. Colocar tudo preto no branco é um alívio – em todos os sentidos.
Além disso, médicos que deixam de informar receitas de plantão perdem o direito de planejar melhor a carga tributária, reduzir impostos quando possível e comprovar renda de forma íntegra – algo que impacta financiamentos ou até na contratação por hospitais.
Tipos de receita de plantão e como cada uma deve ser declarada
Essa é uma dúvida que sempre aparece. Não existe só um tipo de receita de plantão. Veja como diferencio:
- Plantão como pessoa física (autônomo): Geralmente para médicos que trabalham sem CNPJ, recebendo diretamente do hospital.
- Plantão como pessoa jurídica (PJ): Médicos com CNPJ ativo, emitindo nota fiscal para o hospital ou empresa que contrata.
A forma como você declara vai depender disso. Cada situação muda campos e anexos na declaração do IR. Na prática, trabalhar como PJ tem vantagens claras quando bem gerido, inclusive em economia tributária, como pude ver com apoio de plataformas como a Allmed.
Como organizar os documentos antes de declarar
Não tem como declarar receitas de plantão se faltar organização. Falo isso porque já vi gente perder dias tentando juntar documentos, sem saber o que procurar.
Documentação organizada é metade da declaração pronta.
Veja o que deixo sempre separado para clientes e colegas:
- Notas fiscais emitidas (para quem é PJ)
- Recibos ou RPA já pagos (para autônomos)
- Comprovantes de pagamentos dos hospitais/clínicas
- Informes de rendimentos (se o hospital forneceu)
- Despesas dedutíveis (contas com contador, INSS, custos do CNPJ, etc.)
Um aplicativo de gestão, como o disponibilizado pela Allmed, costuma ser útil para manter tudo digitalizado e acessível. Tive colegas que diminuíram horas de trabalho só organizando a rotina documental por lá.
Passo a passo para declarar receitas de plantão
1. Identificar o tipo de rendimento
Se você é autônomo, o rendimento é de natureza “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica” ou, às vezes, de “Pessoa Física”. Se você tem CNPJ, suas receitas entram normalmente como “Rendimentos de Pessoa Jurídica”.
2. Registrar o valor bruto recebido
Sempre some os valores exatamente como constam nas notas fiscais ou recibos. O valor lançado deve ser o valor bruto antes de descontos, como impostos ou taxas. Isso evita inconsistências.
3. Informar descontos e deduções permitidas
Como PJ, algumas despesas são dedutíveis, por exemplo, gastos com contador, taxas bancárias, folha de pagamento (se houver), INSS e outros. Algumas dessas dicas detalhei na categoria de tributação do blog. Confira para aprofundar, pois cada caso tem suas nuances.
4. Preencher a declaração no programa do IR
Aqui entra o detalhe técnico: no programa da Receita, você vai informar:
- Como PF Autônomo: use a ficha “Trabalho não assalariado” ou “Rendimentos Tributáveis recebidos de pessoa jurídica” a depender do tipo de pagamento.
- Como PJ: se você fez pró-labore ou distribuição de lucros, cada valor vai em ficha diferente (pró-labore em “Rendimentos Tributáveis”, lucros em “Isentos e Não Tributáveis”).
5. Conferir e guardar os comprovantes
Eu já vi médicos responderem a fiscalização porque jogaram fora recibos e notas de plantões antigos. A orientação sempre é: guarde todos os comprovantes por, no mínimo, 5 anos. Digitalizados é ainda melhor.

Erros comuns e como evitar
Eu reparo que quatro deslizes dominam esse cenário:
- Declarar apenas parte dos plantões, esquecendo alguns meses ou contratos.
- Confundir rendimentos de plantão PJ com salários CLT.
- Lançar valores líquidos em vez de brutos.
- Ignorar deduções possíveis e pagar imposto além do necessário.
A verdade? Um sistema específico para médicos, como a agenda de plantão gratuita da Allmed, ajuda bastante a não cair nessas armadilhas, pois permite controle detalhado das receitas.
Outro ponto essencial é buscar conteúdo confiável. No blog da Allmed, em temas de gestão, costumo encontrar dicas atualizadas sobre documentos, processos e melhores práticas.
Vantagens de abrir PJ e usar ferramentas de gestão
Eu já vi muitos médicos se assustarem com a palavra “PJ”, mas, na prática, percebi que a abertura do CNPJ trouxe mais segurança e possibilidades de planejamento tributário. Com auxílio de empresas como a Allmed, por exemplo, abrir sua PJ e gerenciar obrigações fiscais e emissão automática de notas torna tudo mais leve.
Além disso, sugiro acompanhar a categoria empreendedorismo para entender outros benefícios, como a autonomia financeira e independência nas escolhas profissionais.
Dicas extras para quem quer ir além do básico
- Faça o controle dos plantões mensalmente, não só no final do ano.
- Baixe e teste aplicativos de gestão, como o da Allmed, para digitalizar todo seu processo.
- Busque sempre se atualizar, lendo posts como este sobre organização fiscal ou este com cases de médicos que economizaram aproveitando melhor os recursos de gestão.
Conclusão
Declarar receitas de plantão no Imposto de Renda não precisa provocar ansiedade. Com organização, conhecimento e ferramentas modernas, você reduz riscos, paga menos imposto e vive mais tranquilo para cuidar do que importa: as pessoas. Em minha experiência, soluções digitais como as da Allmed simplificam desde o controle da agenda até a emissão das notas fiscais e acompanhamento tributário.
Se você quer mais segurança e liberdade para atuar como médico PJ, recomendo conhecer a Allmed e testar a agenda gratuita. Você pode começar agora mesmo a cuidar melhor do seu tempo e do seu dinheiro.
Perguntas frequentes sobre receitas de plantão no Imposto de Renda
Como declarar plantão no Imposto de Renda?
Primeiro, identifique se recebeu como pessoa física (autônomo) ou jurídica (PJ). O rendimento autônomo entra na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica” ou “Trabalho não assalariado”, conforme o contratante. Se for via PJ, registre o pró-labore em “Rendimentos Tributáveis” e dividendos em “Isentos e Não Tributáveis”. Nunca esqueça de usar os comprovantes corretos.
Quais documentos preciso para declarar plantão?
Você vai precisar das notas fiscais emitidas (PJ), recibos ou RPAs (autônomo), comprovantes de pagamentos, informes de rendimentos (se fornecidos), além dos comprovantes de despesas dedutíveis, como pagamento do INSS ou contabilidade. Ter uma organização mensal dos documentos facilita bastante na hora da declaração.
Plantão médico entra como rendimento tributável?
Sim, receitas de plantão são rendimentos tributáveis e precisam ser declaradas logo no IR para evitar problemas com a Receita Federal. A não declaração pode resultar em multa e autuação. Quando houver lucros distribuídos pela PJ, esses podem estar isentos, mas a fonte deve ser legal e comprovada.
Como calcular imposto sobre receitas de plantão?
Depende do tipo de contratação. Como autônomo, o IR incide sobre o total bruto, respeitando a tabela progressiva, e pode descontar INSS e despesas autorizadas. Como PJ, há possibilidades de planejamento tributário, reduzindo a base de cálculo através de deduções permitidas. O correto é consultar sempre seu contador para escolher o enquadramento ideal.
O que acontece se não declarar plantão?
Não declarar receitas de plantão pode trazer sérios problemas: malha fina, multas e até impossibilidade de comprovação de renda para operações bancárias. O mais seguro é declarar tudo corretamente desde o início, evitando dores de cabeça futuras.